terça-feira, 17 de novembro de 2009

INTRODUÇÃO

Neste blog temos o objetivo de aprimorar o conhecimento sobre as borboletas, como elas vivem, se reproduzem, e quanto tempo de vida.
E mostrar que as borboletas não são simples larvas e sim um ser muito especial e também mostrar a diferença entre borboletas e mariposas

OBJETIVO

Neste blog temos como objetivo aperfeiçoar nossos conhecimentos que obtivemos no curso de informática básico no semestre anterior com a criação de um blog para melhor adquirirmos conhecimentos aos aplicativos, como blogspot, shareaza, windows movie maker, slide show... pensando no mesmo destinemos a criar um blog sobre boroboletas...

DIFERENÇA ENTRE AS BORBOLETAS E MARIPOSAS

Borboletas e Mariposas
Borboletas e mariposas possuem escamas coloridas nas asas. Como todo inseto, borboletas e mariposas têm o corpo dividido em três partes: cabeça, tórax e abdômen. Na cabeça tem um par de antenas, um par de olhos compostos (formados por várias lentes) e a boca, na forma de um canudinho usado para sugar o néctar das flores. No tórax tem seis patas e em geral dois pares de asas. No abdômen encontram-se os órgãos vegetativos e reprodutivos. Borboletas e mariposas apresentam quatro fases distintas em seu desenvolvimento: ovo, lagarta - fase jovem, crisálida - transformação e borboleta - fase adulta.
Quase todas as espécies de borboletas são ativas durante o dia Muitas espécies de borboletas têm diferentes cores e texturas em suas asas, um dos motivos que fazem seus admiradores colecioná-las. Já as mariposas geralmente ativas durante a noite atraída por focos de luz esta é uma das diferenças entre borboletas e mariposas. Existem muitas espécies de borboletas e mariposas. As borboletas são importantes polinizadoras e alimentam-se de líquidos variados. O corpo da borboleta é muito leve, as asas são muito largas, mas, mesmo assim ela acaba conseguindo pousar na flor aberta, de onde suga o néctar adocicado. As borboletas existem em todas as partes do mundo, com exceção das regiões glaciais. Conheceremos agora algumas espécies de borboletas e mariposas.
Como distinguir entre as borboletas e mariposas?
Do ponto de vista técnico não há diferenças entre ambas. Podemos, entretanto, verificar algumas diferenças estruturais, bem como nos hábitos desses lepidópteros. As diferenças são as seguintes:
Antenas - as borboletas geralmente têm as antenas mais longas, de aparência lisa, tendo as extremidades arredondadas, enquanto as mariposas têm as antenas mais curtas, grossas e de aparência peluda.
Corpo - as borboletas têm o corpo mais delgado, as mariposas os têm atarracados.
Asas - quando em repouso, as borboletas guardam suas asas dispostas para cima, juntas, enquanto as mariposas dispõem suas asas coladas ao longo do corpo.
Colorido das asas - as borboletas tendem a ter mais colorido nas asas. Algumas exceções são observadas.
Hábitos - as borboletas são em suas maiorias diuturnas, as mariposas são de hábitos noturnos.
Velocidade de vôo - as borboletas podem voar até 20 km/h, enquanto as mariposas podem voar até 40 km/h. A maior velocidade fica por conta da Euschemon ssp que pode atingir 60 km/h.
Estima-se que em todo o mundo, existam aproximadamente 24.000 espécies de borboletas e 140.000 espécies de mariposas. A região tropical registra a maior densidade desses insetos, devido às condições propícias que oferece, com uma grande variedade de plantas, enquanto nenhuma ocorrência é verificada na Antártida.
Além de ser um animal notável, pela beleza e elegância, as borboletas diurnas são muito importantes como bioindicadores. São fáceis de serem monitoradas nas suas diferentes e bem definidas fases vitais. As borboletas são por demais sensíveis às mudanças negativas em qualquer dos fatores ambientais dos quais dependam. Alimentam-se de plantas específicas e uma abundância de borboletas de diferentes espécies em uma área ou região indica existir grande diversidade de plantas neste ecosistema, Uma brusca mudança ambiental afeta quase que de imediato esses animais e o desenvolvimento regular de toda uma população de borboletas, ao longo dos anos, indica que o meio ambiente está funcionando regularmente nesse período.

NOME CIENTIFICA DAS BORBOLETAS


Vanessa Atalanta - Borboleta Almirante Vermelho

Medindo cerca de 6,5 centímetros esta espécie durante o frio migra para lugares mais agradáveis chegando a percorrer mais de 2000 km a procura de um ambiente melhor para sua sobrevivência. Voador poderoso desloca-se até mesmo durante a noite.
Esta é uma das maiores borboletas da América do Norte e Europa. Esta presente na Europa meridional, no Norte de África e na Ásia. Recentemente foi introduzida em várias regiões, desde o Canadá ao Hawai e à Nova Zelândia. Em Portugal é bastante freqüente podendo ser observada em todo o País.
Os adultos preferem espaços abertos com flores, bosques, prados, jardins e florestas pouco densas. É mais freqüente nas zonas baixas, mas pode ser encontrada nas regiões costeiras e no topo da Serra da Estrela.
Esta espécie usa técnicas de camuflagem para escapar de seus predadores. Quando pousa em campo aberto e em rochas mantém suas asas fechadas ficando camuflando-se devido as cores da face inferior das asas. Quando pousa em locais de flores mantém suas asas abertas confundindo os predadores com o colorido da paisagem.
Alimentam-se de folhas de urtiga, pequenas lagartas, néctar de flores e partes de frutas em decomposição.
A denominação de Almirante Vermelho se dá devido as suas cores que fazem lembrar divisas do uniforme naval americano.


Parnassius Apollo - Borboleta Apolo
Essa borboleta deve seu nome à Apolo, o deus da luz dos antigos gregos. Existem na Europa, Ásia e América do Norte mais ou menos 30 espécies dessa borboleta. “É encontrada com freqüência nas montanhas estando adaptada para sobreviver a baixas temperaturas, pois tem o corpo coberto por um ‘‘ casaco de pele” de finos pelos. Só uma espécie desta borboleta é encontrada em altitudes baixas. Suas asas são grandes em relação ao corpo, de modo a absorver maior quantidade de luz solar. Mede de 5 a 10 cm. Suas asas tem uma coloração amarelo-pálido ou branco com manchas escuras.
Caligo eurilochus brasiliensis - Borboleta Coruja

A borboleta coruja existe somente na América do Sul. Em geral, são muito grandes, estando entre as maiores da América do Sul. Esta espécie é a maior borboleta do Brasil, com até 17 cm de envergadura, ou seja, de ponta a ponta das asas. Seus hábitos são crepusculares: permanecem pousadas em troncos durante o dia e voam de manhã ou nas últimas horas do dia, antes do anoitecer.
As fases de ovo, lagarta e pupa duram cerca de três meses e meio. O tempo de vida da borboleta adulta pode chegar a mais de três meses.
Esta espécie consegue safar-se dos predadores graças a sua semelhança com uma folha Quando ameaçada abre as asas de repente, revelando enormes olhos e empina o corpo. Para seu predador a folha transformou-se em coruja que é um dos maiores inimigos de pequenos animais.
Dryas Julia - Borboleta Flambeau

Medindo 9,5 centímetros de envergadura, vive nas três Américas. Alimenta-se de folhas de maracujá e pólen. É a espécie que tem a vida mais longa, chega a atingir até seis meses de longevidade. Um dos motivos de sua vida longa é sua dieta alimentar rica em proteínas e sais minerais. Esta espécie tem o seu aparelho bucal que lhe permite comer pólen das flores (proteínas), diferente das outras borboletas. Ela também bebe lágrimas e urina (sais minerais) de uma espécie de jacaré americano.
Depois de se acasalar a fêmea coloca seus ovos no maracujazeiro, quando estes eclodem se houver excesso de larvas num mesmo lugar, elas comem umas as outras conseguindo assim maior espaço. A fim de evitar isso a fêmea coloca ovos em vários lugares das folhas.
Papilio machaon - Borboleta Rabo de Andorinha

Medindo de oito a zero centímetro mais ou menos esta borboleta vive na Europa, Ásia e regiões frias da América do Norte. Esta espécie vive apenas um mês. Começa sua vida como ovo, vira uma lagarta e sai do ovo se alimentando de folhas de cenoura silvestre que é a energia para acelerar seu crescimento. Em seu desenvolvimento pode mudar de pele até uma vez por semana se tiver um crescimento rápido. O corpo da lagarta desta espécie é verde com faixas pretas e laranja o que confunde seus predadores que pensam ser fezes de passarinho. Possuem dois chifres amarelados que soltam um odor extremamente desagradável para os seus predadores. Depois de um mês vira pupa ficando nesta fase de 2 a 20 semanas para só depois transformar-se em borboleta.
Actias luna - Mariposa Lua

Medindo 12 centímetros com a cauda e 15 centímetros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) esta espécie vive nas florestas da América do Norte e é considerada uma das maiores do mundo, pois possui asas enormes com uma coloração que varia de verde-claro a verde-azulado, dependendo do local, e da estação do ano possui duas asas internas que terminam em uma longa cauda em pontas.
Os machos possuem bom faro e durante a época de acasalamento as fêmeas emitem um odor atraindo os machos que usam suas antenas para captar este odor conseguindo senti-lo a mais de 6 quilômetros de distância.
As fêmeas após o acasalamento, colocam os ovos que deles nascem lagartas com cabeças enormes, estas crescem e mudam de cor.
As mariposas não têm boca e por isso não podem comer, a penas sugam os alimentos, sendo assim, na fase das lagartas elas necessitam se alimentar muito bem e passam o tempo todo comendo folhas.
Os casulos destas lagartas são tecidos com fios de seda produzidos por elas. Dentro deste casulo as lagartas vão se transformando em mariposas, quando esta transformação termina, elas furam o casulo com os espinhos aguçados que possuem nas asas e libertam-se para o vôo.
Attacus Atlas - Mariposa Atlas

Medindo 30 centímetros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) esta espécie é caçada pelos colecionadores, pois acabou se tornando um inseto muito raro.
Esta mariposa tem as asas com belos desenhos e bem coloridas. É também considerada uma das maiores espécies. Esta é uma espécie que corre o risco de extinção, pois foi muito capturada por colecionadores.
As lagartas desta mariposa têm o corpo formado por vários segmentos, com pintas marrom e verde e atingem até 10 centímetros de comprimento com 2 de espessura. Como a mariposa não tem boca para se alimentar ela na fase de lagarta come muitas folhas de árvore e arbustos, reservando assim um estoque para crescer e sobreviver como mariposa.
Deilephila elpenor - Mariposa Elefante

Com os seus 65 milímetros de envergadura (de uma ponta a outra da asa) esta mariposa vive na Europa, África e Ásia. A cor de suas escamas varia de marrom-claro a rosa-claro.
A fêmea deposita seus ovos na parte inferior das folhas e deles saem lagartas que mais tarde se transforma em mariposas.
Esta espécie na fase de lagarta tem uma característica especial de se manter afastada dos predadores, ela consegue enganá-los fingindo ser uma serpente. De cada lado da cabeça ela possui um par de grandes manchas escuras, que quando em perigo, enterra a cabeça no corpo assumindo o formato de uma cabeça de serpente e as manchas se destacam parecendo olhos pretos, assustando assim seus inimigos.
Outra característica desta espécie é que assim que o sol se põe esta mariposa começa a voar de flor em flor para sugar o néctar, continuando sua tarefa até altas horas da noite.
Grapholita molesta - Mariposa-oriental

A fêmea desta espécie coloca ovos muito pequenos, arredondados e de cor branco-acinzentada, difíceis de serem encontrados nas plantas. Estes são depositados na face inferior das folhas novas, nos ramos novos e também nos frutos. Dos ovos eclodem lagartas que possuem coloração branco-acinzentada e cabeça preta, são muito ativas, caminham pela planta à procura de ramos ou frutos para penetrar e iniciar a construção de galerias. Estas lagartas quando bem desenvolvidas podem medir até 14 mm e adquirem coloração rosada. No final desta fase a lagarta faz um furo nos ramos ou frutos e com o fio de seda atinge o local onde passará a pupa que se protegerá com um casulo
O adulto mede de cerca de 12 mm de envergadura, tem uma coloração cinza e manchas escuras nas asas anteriores. A fêmea vive de 10 a 15 dias e põe cerca de 40 a 80 ovos. No inverno, entra em dia pausa como pupa.
Uma lagarta alimenta-se de três a sete ramos da mesma planta, observando-se uma só lagarta por fruto.
Uma característica para identificar a presença desta lagarta é que na galeria feita pela lagarta contém excrementos ligados entre si por uma teia.

CICLO DE VIDA

A transformação da freqüentemente feia e bizarra lagarta em uma elegante borboleta é realmente um dos milagres executados pela Natureza.
No ciclo de vida, ss borboletas processam uma metamorfose completa em quatro fases bem definidas e bastante distintas como ovos, larvas, crisálidas e adultas.
A agricultura intensiva, o uso de fertilizantes, pesticidas e inseticidas em geral, está contribuindo para o desaparecimento de muitas espécies de borboletas. Pior que tudo, é a degradação do meio ambiente e o desmatamento indiscriminado, o avanço de urbanização de áreas onde antes havia parques e vegetação apropriada, com plantas integrantes da dieta das borboletas nas diferentes fases do seu ciclo de vida. A substituição, nos jardins das residências e parques públicos, de plantas nativas, por espécies estranhas à flora local também contribui para o problema.
Existem muitas espécies ainda a serem descobertas. Com as alterações do meio-ambiente ou mesmo a destruição total de seus habitats, certamente jamais serão conhecidas. Muitas espécies são caçadas à exaustão, devido a sua beleza, para comporem peças artesanais de, no mais das vezes, gosto duvidoso, ou, ainda, para integrarem coleções particulares desprovidas de qualquer interesse ou conteúdo científico.
Muitas espécies nativas de borboletas estão em risco de extinção (em muitos países, elas são protegidas por lei). Ao final deste artigo, divulgamos o site oficial do Ministério do Meio-ambiente, onde estão listadas as espécies que correm risco de extinção.




Ovos de borboleta
Ovos - após o acasalamento, que pode durar até cerca de uma hora, a fêmea procura as plantas adequadas para a postura dos ovos. Nesta tarefa, conta com uma peculiar habilidade das patas, que pode sentir o sabor das folhas das plantas, a adequação nutritiva e a ausência de fitotoxinas, pois essas folhas serão parte do cardápio exclusivo das larvas. Não se sabe o número exato de ovos que uma fêmea pode depositar na parte superior das folhas das plantas escolhidas, mas a postura pode decorrer em algumas horas ou em muitos dias, e os ovos variam em tamanho, forma e coloração de acordo com a espécie.

Lagarta / larva da borboletaa

Larvas – ao chegar o momento de saírem dos ovos, os lepidópteros assumem uma forma larval, as conhecidas lagartas. Estas abrem caminho, comendo as cascas dos ovos em que estavam contidas, preparam uma espécie de ninho na parte inferior de alguma folha e de imediato começam a comer as partes vegetais da planta em que se encontram, cortando-as e mastigando-as com suas poderosas mandíbulas. Devido a um determinado hormônio que segregam, as lagartas não param de comer; algumas comem durante o dia inteiro, outras o fazem durante toda a noite. No período destinado ao descanso, digestão e absorção dos nutrientes, voltam para esse ninho construído, sob a folha que, curiosamente, evitam comer. São comedoras vorazes, quase que insaciáveis, pois precisam se alimentar dos nutrientes necessários para o período de hibernação de sua próxima fase de vida e para isso necessitam armazenar bastante energia. À medida que a produção desse hormônio diminui, as lagartas consomem cada vez menos folhas. Quando param de comer por completo, estão preparadas para a nova fase.

Crisálida

Crisálidas – também denominadas pupas, é o estágio seguinte, quando a larva procura a parte inferior de uma folha ou um galho mais resistente onde possa se enrolar em uma espécie de capa protetora e se transformar por completo. Algumas mariposas, a partir de uma glândula próxima da boca, produzem uma teia de material salivar que em contato com o ar adquire consistência de fios muito resistentes. Tecidos em torno da pupa para aumentar sua proteção, essa capa é denominada casulo. Algumas espécies são cultivadas para que esses fios sejam utilizados na indústria têxtil, a produção da seda. Os fios de seda são os fios que compõem o casulo dessas mariposas. Desde a antiguidade, no Japão e China, a mariposa parda Bombyx mori (acima) é utilizada na indústria da seda que é uma fibra natural de proteína, composta de fibrina. A sericina é uma goma protéica responsável pela união das fibrinas que compõem os fios de seda. Os filamentos da seda são resistentes e podem ter comprimentos que variam entre 300 a 900 metros! A produção da seda, entretanto, envolve a aniquilação das crisálidas contidas nos casulos que são colocados, ainda vivas, em água quase fervente no processo de obtenção dos fios de seda, que depois de tingidos são utilizados na fabricação de tecidos.
Adultas – após a metamorfose completa, as borboletas adultas eclodem dos casulos e esperam horas, para que as asas úmidas e encolhidas endureçam para se adequarem ao vôo. A partir daí, iniciam a fase de acasalamento. Os machos são visto, com freqüência, rondando as fêmeas recém saídas da fase de crisálida, antes mesmo que elas possam adquirir a plena capacidade de voar. Após a fecundação, as fêmeas procuram depositar os ovos na parte superior das folhas de plantas hospedeiras adequadas ao desenvolvimento das lagartas. Para garantir a perpetuação da espécie, as borboletas são dotadas de extraordinária sensibilidade. Segundo experimentos, podem enxergar as cores com maior sensibilidade ao vermelho, verde e amarelo, e podem sentir o sabor das folhas com as patas, o que facilita na procura de folhas de plantas adequados à oviposição.
Estudos recentes indicam, também, que as borboletas não têm um padrão de vôo aleatório. A partir de micro-transmissores, pesando apenas 12 miligramas, colocados nos corpos desses delicados insetos, cientistas britânicos puderam monitorar e vôo de várias borboletas. Concluíram que existem basicamente dois tipos de vôo. O vôo rápido, em linha reta, no qual a borboleta se deslocam em velocidade nas rotas migratórias, e o vôo lento, em voltas e círculos, com o propósito de encontrar alimentos, locais para depósito dos ovos e futuras hibernação de pupas.
Nimphalídeos
Papillionídeos Pierídeos Licenídeos Hesperiídeos
Os lepidópteros exploram diferentes recursos alimentares durante seu ciclo de vida. As larvas de borboletas são tipicamente folívoras, enquanto os adultos consomem alimentos fluídos, como o néctar que extraem das flores ou o suco dos frutos maduros que caem das árvores.
Há que se atentar para o fato de que, no processo evolutivo, a associação de determinados grupos de insetos (gêneros, tribos, subfamílias etc.) obedece uma inter-dependência bastante rígida e exclusiva (famílias, gêneros, espécies etc.) com as plantas hospedeiras que compõem sua alimentação. Além disso, os micro-habitats dessas plantas fornecem um lugar seguro para a reprodução e subsistência dos indivíduos e preservação de sua espécie. A interdependência das espécies de insetos (como polinizadores) e plantas (como fonte de alimento) é tão sofisticada e exclusiva que o desaparecimento de um grupo compromete irremediavelmente a existência do outro.
Para ilustrar a importância desses insetos no meio ambiente e exemplificar o que dissemos acima, temos o mais famoso dos casos de previsão da existência de uma espécie na Entomologia.

, certamente que o Angraecum também seria extinto. .

Xanthopan coletando néctar


Quarenta anos depois, em 1903, Walter Rothschild e Karl Jordan descobriram e descreveram essa mariposa e deram-lhe o nome de Xanthopan morgani predicta, que salienta o importante fato de ter tido sua existência predita pelo famoso naturalista inglês, ao estudar a orquídea Angraecum sesquipedale. Essa orquídea produz e armazena néctar no fundo de um longo tubo (rostrellum). Ao tentar coletar esse doce líquido, a mariposa introduz sua longa espirotromba (probóscides) neste tubo e, ao fazê-lo, coleta as políneas que estão estrategicamente dispostas, e que serão levadas e depositadas em outra orquídea, polinizando-a. Assim, para que essa orquídea com um tubo (rostrellum) de mais de 30 cm possa existir é necessário que um polinizador equipado com uma tromba de igual dimensão também exista. Foi exatamente isso que a Xanthopan morgani predicta veio comprovar!

Angraecum eburneum

Em 1991, Gene Kritsky, o famoso entomologista americano, fez outra previsão com referência a uma outra orquídea do mesmo gênero, a Angraecum eburneum variedade longicalcar, que tem um tubo ainda maior que a Angraecum sesquipedale. Desde então, Kritsky e outros cientistas dedicam-se a encontrar essa mariposa, ainda desconhecida, equipada com uma tromba medindo aproximadamente 40 cm e responsável pela polinização dessa orquídea.

O Brasil, por sua dimensão e pelo clima tropical, tem uma quantidade e variedade de grandes e belas espécies. Entre as famílias de borboletas de maior importância, contamos com os Ninfalídeos, Papilionídeos, Pierídeos, Licenídeos, e Hesperiídeos, dentre outra A agricultura intensiva, o uso de fertilizantes, pesticidas e inseticidas em geral, está contribuindo para o desaparecimento de muitas espécies de borboletas. Pior que tudo, é a degradação do meio ambiente e o desmatamento indiscriminado, o avanço de urbanização de áreas onde antes havia parques e vegetação apropriada, com plantas integrantes da dieta das borboletas nas diferentes fases do seu ciclo de vida. A substituição, nos jardins das residências e parques públicos, de plantas nativas, por espécies estranhas à flora local também contribui para o problema.
Existem muitas espécies ainda a serem descobertas. Com as alterações do meio-ambiente ou mesmo a destruição total de seus habitats, certamente jamais serão conhecidas. Muitas espécies são caçadas à exaustão, devido a sua beleza, para comporem peças artesanais de, no mais das vezes, gosto duvidoso, ou, ainda, para integrarem coleções particulares desprovidas de qualquer interesse ou conteúdo científico.
Muitas espécies nativas de borboletas estão em risco de extinção (em muitos países, elas são protegidas por lei). Ao final deste artigo, divulgamos o site oficial do Ministério do Meio-ambiente, onde estão listadas as espécies que correm risco de extinção.

NUNCA tente pegar uma borboleta com as mãos, pois suas asas por demais delicadas perdem as escamas que saem como se fossem um finíssimo pó ou podem se romper facilmente condenando-a a não mais voar. Não tocá-las, reflete mais um gesto pessoal de gentileza que de consciência ecológica. As borboletas dependem do vôo para concluir seu ciclo vital.
Assim como imaginam os poetas, as borboletas são muito delicadas. Delicadas, encantadoras e coloridas. Quando em vôo errante, parecem brincar entre as flores dos jardins como poetizou Vinícius de Moraes em seu poema As Borboletas - "brincam na luz as belas borboletas". Ao brincarem na luz, parecem cores esvoaçantes, flores que voam ou luzes aladas . . . são por demais delicadas, gentis e sua metamorfose é um inefável mistério. Ninguém consegue ficar indiferente, ao deparar-se, em um jardim, com essa maravilhosa combinação - flores e borboletas! Uma associação perfeita . . . maravilhosa!
Há algo de verdadeiramente mágico, na transformação de uma lagarta em uma bela borboleta. Mais que uma mudança, sugere mesmo uma transmutação. Algo bem profundo. Ao se fecharem em si, como crisálida, fecham-se para o mundo e isso permite toda essa transformação, que vem de dentro para a superfície. Elas bem guardam isso, como íntimo segredo. Dentro do casulo, acontece esse momento mágico, sutil que explode em rara beleza,´pois, entre as belezas e mistérios dos jardins, quem quer que tenha imaginado as fadas certamente se inspirou nas delicadas e graciosas borboletas.

Quantos tipos existem?

Existem muitas espécies ainda a serem descobertas. Com as alterações do meio-ambiente ou mesmo a destruição total de seus habitats, certamente jamais serão conhecidas. Muitas espécies são caçadas à exaustão, devido a sua beleza, para comporem peças artesanais de, no mais das vezes, gosto duvidoso, ou, ainda, para integrarem coleções particulares desprovidas de qualquer interesse ou conteúdo científico.
Muitas espécies nativas de borboletas estão em risco de extinção

O Brasil, por sua dimensão e pelo clima tropical, tem uma quantidade e variedade de grandes e belas espécies. Entre as famílias de borboletas de maior importância, contamos com os Ninfalídeos, Papilionídeos, Pierídeos, Licenídeos, e Hesperiídeos, dentre outros. Abaixo temos representantes dessas famílias.
-As borboletas são insetos da ordem lepidópteros termo que significa “asas em escamas” as escamas são coloridas e sobrepostas;


-Ciclo de vida – transformação da lagarta em uma borboleta, processa uma metamorfose completa em quatro fases: ovos, larvas, crisálidas e adultas;


-As borboletas tem dois pares de asas membranosas;


-As borboletas são bonitas e colorida;

-O peso das borboletas variam entre 0,3 gramas e 0,04 gramas;

-A maior borboleta pesa entre 2 e 3 gramas;

As borboletas constituem um importante grupo da família dos insetos e pertencem à ordem dos Lepidópteros, termo que significa literalmente “asas em escamas”. As escamas são coloridas e sobrepostas, formando desenhos intricados de rara beleza. As cores podem ser fortes, suaves, metálicas ou iridescentes, formadas por diferentes pigmentos e micro-texturas que, devido aos efeitos de refração e difração da luz incidente, conferem nuances das mais variadas tonalidades nas asas desse lindo animal.
Como os insetos, têm o esqueleto por fora do corpo, chamado exoesqueleto, que não apenas forma a estrutura de suporte, mas também revestem todo o corpo do animal, impedindo a perda de água, protegendo-as da desidratação total e das pressões ambientais.
Nas regiões tropicais, encontramos o maior número de espécies e as maiores e mais belas borboletas e mariposas, visto que o clima quente, a umidade e a grande variedade de plantas oferecem a elas condições ambientais favoráveis e alimento em abundância.
As borboletas variam em tamanho desde as mais minúsculas com cerca de 3 milímetros de tamanho Phyllocnistis spp até as maiores com pouco mais de 30 centímetros Attacus Atlas ou a Ornithoptera alexandrae com 28 cm de uma extremidade a outra de suas asas.

-Quanto tempo as borboletas vivem?

A agricultura intensiva, o uso de fertilizantes, pesticidas e inseticidas em geral, está contribuindo para o desaparecimento de muitas espécies de borboletas. Pior que tudo, é a degradação do meio ambiente e o desmatamento indiscriminado, o avanço de urbanização de áreas onde antes havia parques e vegetação apropriada, com plantas integrantes da dieta das borboletas nas diferentes fases do seu ciclo de vida. A substituição, nos jardins das residências e parques públicos, de plantas nativas, por espécies estranhas à flora local também contribui para o problema.

-Onde elas moram?

Em jardins das residências e parques públicos, em plantas nativas.
As borboletas constituem um importante grupo da família dos insetos e pertencem à ordem dos Lepidópteros, termo que significa literalmente “asas em escamas”. As escamas são coloridas e sobrepostas, formando desenhos intricados de rara beleza. As cores podem ser fortes, suaves, metálicas ou iridescentes, formadas por diferentes pigmentos e micro-texturas que, devido aos efeitos de refração e difração da luz incidente, conferem nuances das mais variadas tonalidades nas asas desse lindo animal.

Como os insetos, têm o esqueleto por fora do corpo, chamado exoesqueleto, que não apenas forma a estrutura de suporte, mas também revestem todo o corpo do animal, impedindo a perda de água, protegendo-as da desidratação total e das pressões ambientais.
Nas regiões tropicais, encontramos o maior número de espécies e as maiores e mais belas borboletas e mariposas, visto que o clima quente, a umidade e a grande variedade de plantas oferecem a elas condições ambientais favoráveis e alimento em abundância.
As borboletas variam em tamanho desde as mais minúsculas com cerca de 3 milímetros de tamanho Phyllocnistis spp até as maiores com pouco mais de 30 centímetros Attacus Atlas ou a Ornithoptera alexandrae com 28 cm de uma extremidade a outra de suas asas.

ESPÉCIES EXTINTAS

A mariposa Esfinge de Morgan, originária de Madagascar, tem uma tromba (probóscides) com cerca de 31 a 36 centímetros de comprimento que a permite coletar alimentos (néctar) de um tipo de orquídea que foi estudada por Charles Darwin. Em sua obra, “On the Various Contrivances by Which British and Foreign Orchids are Fertilized by Insects”, publicada em 1862, Charles Darwin predisse: “ . . . è surpreendente que qualquer inseto seja capaz de alcançar o néctar . . . Mas em Madagascar deve existir mariposas com probóscides com uma extensão de 25 a 28 centímetros . . . As políneas não poderiam ser coletadas a menos que uma imensa mariposa, com um probóscides maravilhosamente longo tentasse sugar a última gota. Se essa mariposa viesse a se tornar extinta em Madagascar

• Hesperiidae
• Lycaenidae
• Nymphalidae
• Papilionida
• Pieridae
• Pyralidae
• Riodinidae
• Satur
Existem muitas espécies ainda a serem descobertas. Com as alterações do meio-ambiente ou mesmo a destruição total de seus habitats, certamente jamais serão conhecidas. Muitas espécies são caçadas à exaustão, devido a sua beleza, para comporem peças artesanais de, no mais das vezes, gosto duvidoso, ou, ainda, para integrarem coleções particulares desprovidas de qualquer interesse ou conteúdo científico.
Muitas espécies nativas de borboletas estão em risco de extinção

O Brasil, por sua dimensão e pelo clima tropical, tem uma quantidade e variedade de grandes e belas espécies. Entre as famílias de borboletas de maior importância, contamos com os Ninfalídeos, Papilionídeos, Pierídeos, Licenídeos, e Hesperiídeos, dentre outros. Abaixo temos representantes dessas famílias.
-As borboletas são insetos da ordem lepidópteros termo que significa “asas em escamas” as escamas são coloridas e sobrepostas;


-Ciclo de vida – transformação da lagarta em uma borboleta processa uma metamorfose completa em quatro fases: ovos, larvas, crisálidas e adultas;


-As borboletas tem dois pares de asas membranosas;


-As borboletas são bonitas e colorida;

-O peso das borboletas variam entre 0,3 gramas e 0,04 gramas;

-A maior borboleta pesa entre 2 e 3 gramas;

As borboletas constituem um importante grupo da família dos insetos e pertencem à ordem dos Lepidópteros, termo que significa literalmente “asas em escamas”. As escamas são coloridas e sobrepostas, formando desenhos intricados de rara beleza. As cores podem ser fortes, suaves, metálicas ou iridescentes, formadas por diferentes pigmentos e micro-texturas que, devido aos efeitos de refração e difração da luz incidente, conferem nuances das mais variadas tonalidades nas asas desse lindo animal.
Como os insetos, têm o esqueleto por fora do corpo, chamado exoesqueleto, que não apenas forma a estrutura de suporte, mas também revestem todo o corpo do animal, impedindo a perda de água, protegendo-as da desidratação total e das pressões ambientais.
Nas regiões tropicais, encontramos o maior número de espécies e as maiores e mais belas borboletas e mariposas, visto que o clima quente, a umidade e a grande variedade de plantas oferecem a elas condições ambientais favoráveis e alimento em abundância.
As borboletas variam em tamanho desde as mais minúsculas com cerca de 3 milímetros de tamanho Phyllocnistis spp até as maiores com pouco mais de 30 centímetros Attacus Atlas ou a Ornithoptera alexandrae com 28 cm de uma extremidade a outra de suas asas.

CONCLUSÃO

Concluímos que as borboletas é um ser vivo muito importante para todos, porque elas são responsáveis pela beleza dos jardins, e pela captação do nécta, ou seja, com ela capta o polin e por isso são chamadas de políneas . E que queremos continuar a aperfeiçoar este blog com muitas outras informações sobre as borboletas.